O secretário dos Assuntos Sociais recordou os números relativos à mortalidade infantil. Em três décadas, baixou de 36,9 por mil para 2,1 por mil habitantes. o plano de vacinação regional abrange 99,3 por cento de crianças na vacina contra a hepatite B.
A saúde infantil na Região Autónoma da Madeira apresenta patamares de excelência, sendo um reflexo do "forte investimento realizado" na Região, sublinhou ontem o secretário regional dos Assuntos Sociais, que presidiu a sessão de abertura das II Jornadas Académicas de Enfermagem em Saúde Infantil e Pediatria, na Escola Superior de Enfermagem de São José de Cluny.
Nas últimas três décadas, a mortalidade infantil baixou de 35,9 por mil habitantes para 2,1 por mil. "Um facto notável em termos de diminuição de mortalidade infantil no País", reforçou o governante. Outros dados dizem respeito ao programa de vacinação regional, "reconhecido pelas entidades nacionais como um exemplo de sucesso na saúde infantil", recordou o secretário regional.
Assim, disse que "a taxa de cobertura vacinal nas crianças com menos de dois anos varia entre os 99,3 por cento na vacina contra a hepatite B e os 99,8 por cento na vacina contra a tuberculose. Nos restantes grupos etários, as taxas de cobertura estão acima dos 95 por cento, valor que permite obter a imunidade relativamente a doenças que no passado constituíam causa importante de mortalidade e morbilidade", revelou ainda. Jardim Ramos apontou também que a introdução e aplicação da vacina contra o papiloma humano responsável pelo cancro do colo do útero atingiu o objectivo da cobertura definido pela Secretaria. A este respeito, o responsável prestou um reconhecimento aos profissionais de enfermagem nos centros de saúde da Região e que "bem dotados em número de enfermeiros, têm conseguido elevar para patamares de excelência os cuidados de saúde infantil e materno, numa lógica de oferecer à população cuidados de saúde de proximidade", sublinhou.
De salientar que a sessão de abertura das jornadas que terminam hoje contou com intervenções de Natércia Nunes, uma das 25 finalistas do curso de pós-licenciatura de enfermagem em saúde infantil e pediatria, e da coordenadora do curso, Olívia Barcelos. Esta última enalteceu o facto de os enfermeiros terem tido dispensa de serviço para poderem concretizar a pós-licenciatura e que foi possível, ao longo do curso, terem contactado diversas realidades em centros de saúde de Lisboa, Porto e Coimbra. Na próxima semana, estarão em unidades idênticas em Barcelona.