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Crianças europeias sem acesso ao ensino
27-09-2007
1º de Janeiro
Um estudo desenvolvido pela Unicef concluiu que os sistemas educativos de vários países da Europa Central e Oriental e da Comunidade de Estados Independentes (antiga União Soviética) estão a excluir mais de 14 milhões de crianças e jovens. À luz do estudo "Education for some, more than others", a grande parte dos sistemas nacionais dos países daquelas regiões luta ainda para conseguir universalizar o acesso ao ensino, sem registo de uma recuperação económica e de crescimento nos gastos públicos na área educativa. Estima-se, tendo por base aqueles dados, que 2,4 milhões de crianças não estejam a frequentar o primeiro ciclo, havendo também cerca de 12 milhões e excluídos do Secundário.

Aumento dos gastos
De acordo com Maria Calivis, directora regional da Unicef, ascendem a mais de 14 milhões as crianças e os jovens que entram todos os anos na vida adulta sem qualquer formação ou certificação escolar em regiões outrora destacadas pelos seus níveis elevados de acesso, qualidade e equidade na Educação. Os gastos públicos na Educação reforçam, em vez de esbaterem, as desigualdades sociais, étnicas e económicas. O nível socioeconómico e educacional das famílias tem-se tornado determinante na motivação e assiduidade dos alunos, nomeadamente no Pré-Escolar. Os países não atingiram também uma representação igualitária de género, apesar de as estatísticas reportarem uma proximidade de 95 alunas para 100 alunos. No seu estudo a Unicef sugere um aumento substancial dos gastos em Educação para pelo menos 6 por cento do PIB contra os actuais três a quatro por cento gastos em média por região.



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