Estados Unidos retiram do mercado um milhão de camas de grades feitas na China.
A decisão foi tomada pela Agência norte-americana para a Segurança do Consumidor depois da morte acidental de três crianças, menos de um ano de idade, em camas de grades defeituosas ou mal montadas.
Segundo o relatório oficial, os bebés morreram sufocados ou entalados nas grades das camas. Entre os 55 casos investigados, o documento regista ainda sete crianças feridas.
Nancy Nord, a responsável pela decisão da retirada do mercado dos Estados Unidos das camas de fabrico chinês, garante que não tinha outra alternativa: "Como mãe, e presidente desta Agência, temos que ter a certeza que os pais que compram uma destas camas, têm noção dos perigos".
A decisão foi já aplaudida pela poderosa União dos Consumidores, que defende a inspecção, na origem, por agentes norte-americanos, dos produtos chineses.
A China criticou já a decisão, considerou-a como parte de uma campanha destinada a prejudicar a exportação dos produtos chineses para os Estados Unidos.