A ONU lançou nova iniciativa para acabar com o recrutamento e a utilização de crianças em forças governamentais envolvidas em conflitos em 2016. Ban Ki-moon sublinhou que crianças devem ser "armadas" com esferográficas e livros didáticos, não armas.
Em todo o mundo, milhares de meninos e meninas são recrutados para as forças governamentais e grupos armados de oposição, para servirem como combatentes, cozinheiros, carregadores, mensageiros ou noutros papéis. As raparigas – e, por vezes, os rapazes – também são recrutadas para fins sexuais.
A campanha "Crianças, não soldados", lançada num evento especial realizado em Nova Iorque, Estados Unidos da América, apela diretamente aos governos, às organizações regionais e não governamentais para trabalharem com a ONU na intensificação dos esforços para alcançar o "objetivo zero" no uso de crianças por quaisquer forças governamentais em 2016.
"Todas as crianças merecem proteção, não exploração", sublinhou Ban Ki-moon , numa mensagem divulgada por ocasião do lançamento desta campanha pela sua representante especial para as Crianças e Conflitos Armados, Leila Zerrougui. "Eles pertencem à escola, não aos exércitos e grupos que combatem. As crianças devem ser armadas com esferográficas e livros didáticos, não armas".