O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) no Brasil lançou quinta-feira um site infantil em língua portuguesa, o primeiro da organização integralmente voltado para crianças.
"Por ser o primeiro sítio infantil do UNICEF em língua portuguesa, esperamos que meninas e meninos que falam português ao redor do mundo possam também visitar o www.unicefkids.org.br para aprender sobre os seus direitos. Afinal, todas as crianças e cada uma delas têm os mesmos direitos", disse à Lusa a representante da organização no Brasil.
Segundo Marie-Pierre Poirier, o UNICEF Kids poderá ser ainda um espaço seguro para que as crianças dos países de língua portuguesa se encontrem e façam novas amizades intercontinentais.
O UNICEF Kids traz, de forma lúdica, informações sobre os direitos da criança e do adolescente e sobre a necessidade destes serem prioridade absoluta nas políticas públicas.
A página electrónica, alegre e colorida, ensina ainda como proteger-se do HIV/Sida, como é a formação do povo brasileiro, a importância de aprender e de crescer sem violência.
O site é ilustrado com fotos de crianças e adolescentes que participam de projectos apoiados pela UNICEF no Brasil.
São meninos e meninas em situações reais, estudando, brincando e junto de amigos e famílias.
"Quisemos mostrar crianças reais, como aquelas que visitarão o nosso sítio - meninas e meninos das mais diferentes idades, das mais diferentes etnias e regiões do Brasil, com e sem deficiência. As nossas crianças de verdade", salientou Marie-Pierre.
A página apresenta ainda o trabalho da UNICEF no Brasil e no mundo e oferece jogos, desenhos para colorir, testes, vídeos, inquéritos, fóruns, curiosidades e histórias.
As crianças poderão também descarregar papéis de parede e enviar cartões para a sua família e amigos.
De acordo com a UNICEF, as crianças, além de aprenderem sobre os seus direitos de forma fácil e divertida, poderão expressar a sua opinião sobre questões que afectam a sua vida.
"A Convenção sobre os Direitos da Criança assegura a cada menina e cada menino o direito à informação e à liberdade de expressão", sublinha a organização.