Na sala de aulas e no recreio, no quarto e no jardim botânico, no cinema ou numa partida de futebol, os protagonistas destes poemas de amor evocam todo o assombro e a beleza de estar vivo, transportando-nos ao maravilhoso reino da infância.
Traduzido e interpretado por Changuito, um dos mais talentosos recitadores de poesia em solo pátrio, e com sonoplastia de António J. Martins e efeitos sonoros de Amélia Muge, este audiolivro inaugura de forma feliz a colecção de poesia da BOCA. E apresenta aos portugueses a escrita clara e mágica do colombiano Jairo Aníbal Niño.
Jairo Aníbal Niño
Nasceu na cidade de Moniquirá, Colômbia, em 1941. Iniciado desde a infância nas artes dos contadores de histórias, dos aviadores e dos ciganos, viveu uma adolescência de aventuras, viajando por todo o país e experimentando vários ofícios: ajudante de camionista, actor de teatro, mágico e marinheiro.
Enquanto estudante universitário, integrou o colectivo de pintores La Mancha, fundou e dirigiu grupos de teatro e estreou-se na dramaturgia. Em 1966 ganhou o I.º Prémio do I.º Festival Nacional de Teatro Universitário com a peça O Monte Calvo, também premiada no Festival Mundial de Teatro de Nancy de 1967. Para além de teatro, escreveu guiões de cinema, poesia e contos infantis. Foi director da Biblioteca Nacional da Colômbia e professor universitário.
Adultos e crianças, ano após ano, esperam longas horas por um autógrafo do escritor na Feira do Livro de Bogotá e enchem os auditórios em que dá, regularmente, seminários e conferências.
Entre os galardões mais importantes que recebeu contam-se o Prémio Nacional de Literatura Infantil (ENKA) de 1977, o Prémio Iberoamericano Chamán (México) de 1990, o Cuchilo Canário de Narração (Espanha) e o Misael Valentino (Cuba), ambos em 1993, e o prémio Caracol de Mérito (México) de 1996.